Servopa apresenta o Golf GTE, um novo conceito de mobilidade elétrica

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Postado 20 de novembro de 2019 por bisponeto em
A Servopa apresentou nesta terça-feira (19/11) em Curitiba, o novo Golf GTE, primeiro veículo da ofensiva elétrica da Volkswagen na região da América Latina, que chega ao mercado trazendo um novo conceito de mobilidade elétrica para o Brasil. O Golf GTE estará disponível em três concessionárias da marca, em regiões estratégicas (Brasal, em Brasília-DF, Caraigá, em São Paulo-SP e Servopa, em Curitiba-PR) e de alto volume para esse produto, com preço sugerido de R$ 199.990, com pacote fechado de equipamentos.

Além do Golf, a marca passa a oferecer para os clientes as soluções mais eficientes de micromobilidade disponíveis no mundo: bicicleta e patinete elétricos. E com emissão zero, claro. Na Europa, há uma tendência para investimento no que chamamos de “Last Mile Run”. Ou seja, o percurso final em que as pessoas percorrem até o trabalho todos os dias.

O Golf GTE permite chegar até o centro urbano no modo puramente elétrico. A partir daí, o cliente pode optar pelo patinete elétrico ou a bicicleta elétrica Volkswagen, que atendem perfeitamente as demandas nos grandes centros urbanos, integrando mobilidade. É uma solução perfeita para uma cidade como São Paulo, por exemplo.

Um cafezinho por dia

O Golf GTE une o melhor de dois mundos: desempenho esportivo com excelente eficiência energética. Pode ser conduzido no modo totalmente elétrico por cerca de 50 km, de acordo com o ciclo europeu (NEDC). Isso atende a demanda de 2/3 da população que vive nos grandes centros urbanos, ou de sete em cada 10 pessoas.

O cliente pode rodar todos os dias sem emitir CO2, sem ruído e gastando muito menos. Para rodar 50 km por dia, é preciso desembolsar apenas R$ 5, de acordo com o preço estimado da energia na região Sudeste. É o valor de um cafezinho!

6 elétricos e híbridos até 2023

A Volkswagen tem uma estratégia robusta para a eletrificação na Região América Latina: serão seis carros elétricos e híbridos até 2023. O Golf GTE é o primeiro dessa ofensiva e o 14º lançamento dos 20 previstos até 2020 dentro da estratégia da Nova Volkswagen. É o primeiro híbrido da história da marca no Brasil.

Dentro do segmento de hatches médios híbridos, o Golf é o único com tecnologia plug-in, que permite o carregamento em tomada convencional de 220V ou em aparelhos wallbox de 3,6 kW ou mais. Além disso, o modelo traz itens exclusivos na categoria, como ACC (Controle Adaptativo de Cruzeiro), painel de instrumentos totalmente digital (Active Info Display) e sistema de infotainment com tela sensível ao toque de 9,2 polegadas e controle por gestos.

Melhor de dois mundos

O Golf GTE tem dois motores: um a combustão de 1,4l TSI com 150 cv e um motor elétrico de 75 kW (102cv). Combinados, oferecem potência de 150 kW (204 cv). Se o motor elétrico for a única fonte de força de propulsão, o Golf GTE pode atingir velocidades de até 130 km/h.

Quando toda a potência combinada do sistema é utilizada, o GTE vai de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos, atingindo velocidade máxima de 222 km/h. Ainda mais significativo é o potencial de propulsão superior do Golf GTE, obtido graças à combinação dos dois motores, que produz torque máximo de 350 Nm (35,7 kgfm).

O modelo tem autonomia total estendida, graças à combinação dos motores elétrico e a gasolina. Resumindo: é ideal para a cidade ou para a estrada. A tecnologia híbrida utilizada pelo Golf GTE oferece vários modos de funcionamento:

Modo elétrico: basta acionar um botão ao lado do câmbio para entrar no “e-mode”. Nessa condição, apenas o motor elétrico de 75 kW (102 cv) e 330 Nm (33,6 kgfm) é utilizado, o que torna o Golf GTE um veículo totalmente livre de emissões. Importante: sempre que o Golf GTE é ligado, o modo “e-mode” é acionado automaticamente. Em outras palavras: não há som de ignição. No “e-mode” a velocidade máxima do GTE é de 130 km/h.

Modo híbrido: ao selecionar esse modo, a tecnologia do GTE escolhe qual é o sistema mais eficiente para cada situação de uso do veículo. Se o carro estiver em uma condição em que o motor elétrico for mais eficiente, apenas esse sistema será utilizado. Se há uma situação em que é necessário potência adicional, o motor 1.4 TSI será acionado automaticamente. O modo híbrido possui a função de utilizar a carga da bateria ou mantê-la.

Modo recarga: nessa situação, apenas o motor 1.4 TSI de 110 kW (150 cv) e 250 Nm (25,5 kgfm) movimentará o veículo. E mais: além de mandar energia para as rodas, o propulsor fornecerá carga para a bateria.

Instrumentos e mostradores específicos  

Os principais sistemas são acionados de forma rápida e são sempre visualizados – seja no painel de instrumentos ou no sistema de Infotainment com tela sensível ao toque, que mostra as funções como monitor de autonomia, mostrador de fluxo de energia e estatísticas de emissão zero. Há monitor de autonomia, mostrador de fluxo de energia e medidor de energia – que mostrando quanta energia do sistema está sendo utilizada no momento ou a intensidade da regeneração da bateria.

1ª rede de recarga ultrarrápida da América Latina

A Volkswagen, juntamente com Audi e Porsche, empresas que fazem parte do Grupo Volkswagen, firmou em outubro uma parceria estratégica com a empresa de energia EDP, para a instalação de 30 novas estações de recarga de veículos elétricos no País. Além da EDP, Audi, Porsche e Volkswagen, o acordo para o desenvolvimento de um ecossistema completo de mobilidade envolve também as empresas ABB, Siemens, Electric Mobility Brasil e Gesel/UFRJ (Grupo de Estudos do Setor Elétrico), além da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Serão 29 postos de 150kW e um posto de 350kW – capazes de reabastecer a bateria de um carro elétrico rapidamente – e mais 30 equipamentos de 22kW (AC). Assim, cada ponto de recarga terá uma estação ultrarrápida e uma semirrápida. Elas serão instaladas nas rodovias Tamoios, Imigrantes, Carvalho Pinto, Governador Mário Covas, Dom Pedro, Washington Luís e Régis Bittencourt.

Esta rede será interligada a outras já existentes no País, conectando um total de 64 pontos de carregamento, formando um corredor de 2.500 km de extensão, ligando os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Espírito Santo e Santa Catarina (de Vitória a Florianópolis).

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