Hyundai HB20 recebe motor 1.0 turbo

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Postado 14 de abril de 2016 por bisponeto em
A Hyundai Motor Brasil apresenta o novo HB20 1.0 Turbo, ampliando a oferta de motores na família HB20, que atualmente conta com as versões naturalmente aspiradas de 80 cv (1.0) e 128 cv (1.6). Trazendo 105 cv de potência máxima a 6.000 rpm e torque de 15,0 kgf.m disponível já a 1.550 rpm, o novo motor combina alto desempenho e eficiência energética, e proporciona aos consumidores do segmento de veículos compactos a experiência de dirigir um carro turbo aliada à capacidade de transportar cinco ocupantes e suas bagagens confortavelmente.

Com o início das vendas previsto para o próximo dia 26, o HB20 1.0 Turbo é 31% mais potente e tem 47% mais torque quando comparado ao HB20 1.0 aspirado. Em performance, isso se traduz em velocidade máxima de 182 km/h para o hatch, uma significativa diferença de 13%; aceleração de 0 a 100 km/h em 11,2 segundos, 23% mais rápida; e retomadas de 60 a 100 km/h e de 80 a 120 km/h mais curtas, em 24% e 30% do tempo, respectivamente. Para o sedã, a velocidade máxima passa a 183 km/h e os dados de aceleração e retomada são similares aos do hatch.

Primeiro turbo com tecnologia flex de combustível da Hyundai no mundo, o propulsor está disponível tanto para hatch como sedã, nas configurações Comfort Plus e Comfort Style. Seguindo o conceito de downsizing, ele garante desempenho equivalente a motores de deslocamento maior – 1.4, 1.5 e, em alguns casos, até mesmo 1.6 – com consumo de combustível mais eficaz.

Assim como na versão 1.0 aspirada, o motor Hyundai Kappa 1.0 Turbo tem 3 cilindros em linha, 12 válvulas, e bloco e cabeçote em alumínio. O comando de válvulas é duplo no cabeçote e variável na admissão – DOHC e CVVT –, sendo controlado por corrente, e o virabrequim está desalinhado em relação aos cilindros, reduzindo o atrito dos pistões em movimento e o consumo de combustível.

Mas as semelhanças param por aí. O novo propulsor traz turbocompressor de geometria fixa, com baixa inércia e turbina de apenas 34 mm de diâmetro. Feita de liga de níquel, essa turbina garante ótimo desempenho mesmo em altas temperaturas, com rotação máxima de 280.000 rpm. Seu regime normal de trabalho é de até 230.000 rpm e 1,9 bar, ou seja, 0,9 bar de pressão adicional acima da pressão atmosférica ao nível do mar.

A válvula de alívio da turbina, também chamada de válvula de controle de pressão, e a válvula de alívio do compressor são variáveis e controladas eletronicamente, o que garante um funcionamento suave ao motor, que sobe de rotação de maneira constante. A primeira despeja os gases do escapamento não utilizados no turbo diretamente no catalisador e funciona totalmente aberta em situações de baixa carga para reduzir consumo de combustível e emissão de poluentes. A segunda controla a pressão do ar comprimido, direcionando o excesso de pressão para o filtro de ar.

Câmbio de 6 marchas

Para a versão turbo, a transmissão manual passa a ser de seis velocidades e não mais cinco. As primeiras marchas são mais longas e o diferencial também foi alongado em 10% em relação ao motor 1.0 aspirado. A embreagem é mais robusta para lidar com o torque maior, tendo agora 215 mm de diâmetro contra os 180 mm anteriores.

As marchas mais longas aproveitam o alto torque disponível em baixa rotação e a sexta marcha entra como sobremarcha (overdrive), para economia de combustível, redução de emissões de poluentes e aumento do conforto acústico nas altas velocidades. Ao viajar a 100 km/h em sexta marcha, por exemplo, o motor gira a 2.650 rpm; rotação que estaria na casa das 3.200 rpm quando limitada à quinta marcha.

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