Metropolitano: Rafael Bastos volta a acelerar em Curitiba

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Postado 18 de abril de 2016 por bisponeto em
As provas válidas pela segunda etapa do Campeonato Metropolitano de Asfalto de Curitiba, e pelo estadual de Marcas e Pilotos, que acontecerá no próximo final de semana, (23 e 24/4), no AIC, em Pinhais-PR, terá o carro de numeral 9, do piloto Rafa Bastos no grid da Marcas “A”. A liberação do médico veio depois de constatar nos exames a cicatrização da vértebra lesionada no final de janeiro e que impediu o piloto de participar da primeira rodada do Metropolitano. Mesmo voltando a acelerar Rafa Bastos passa por um processo de transição, conhecido por “desmama”, que deve durar pelo menos mais um mês. Este tratamento consiste na diminuição gradativa do uso do colete, que foi utilizado para imobilizar a coluna, e necessário para a reabilitação.

“O uso direto deste colete por quase dois meses acelerou a calcificação óssea da vértebra fraturada, por outro lado, resultou em uma atrofia muscular da região do tórax. O médico me liberou para pilotar na próxima etapa, mas não para fazer atividades físicas durante o regime de desmame. Isso significa que meu corpo ainda está debilitado em questão de preparo físico. Em função disso, possivelmente eu opte por dividir o carro com outro piloto nas provas deste final de semana com o objetivo de diminuir o meu esforço físico e não influenciar negativamente o processo de recuperação”, declarou Rafa Bastos. Depois de analisar o diagnóstico do lageano, o fisioterapeuta Rafael Lupatini, que também é piloto, explicou que a lesão ocorreu porque houve uma pressão muito forte de uma vértebra em cima da outra.

“A 11ª vértebra lesionada é torácica. Os movimentos que a pilotagem exige e os solavancos do carro fazem com que a dor seja insuportável se a lesão não estiver completamente cicatrizada, além de não favorecer em nada a recuperação. A coluna vertebral funciona como o eixo principal de sustentação do aparelho locomotor e a condição clínica do piloto Rafa Bastos exigiu que essa estrutura fosse submetida à restrição funcional. O colete corretivo atrofiou os músculos da caixa torácica e o desmame fará com que, gradativamente, a vértebra volte a receber a pressão normal do corpo até que consiga um bom resultado de posicionamento sem o colete. A partir de então, ele terá que desenvolver a musculatura, de forma gradual, com exercícios e movimentos articulares, e fortalecimento abdominal. Como em qualquer outro esporte, o bom condicionamento físico é muito importante para que o piloto consiga extrair o melhor rendimento do carro”, explicou Lupatini.

“A expectativa para este final de semana é de recomeço. O carro, que apresentou falhas na primeira etapa e foi pilotado por outro piloto a fim de testar o acerto, foi remontado pela equipe de mecânicos da Roger Preparações. Há uma semana uso o colete somente no período da manhã. Ainda não consigo fazer movimentos bruscos, mas estou otimista. Vou me dedicar as atividades recomendadas pelo médico e fisioterapeuta, e segundo eles, em dois meses, tanto a vértebra quanto o meu condicionamento físico estarão completamente recuperados. Enquanto isso, qualquer ponto que alcançarmos nas duas próximas etapas serão importantíssimas para o objetivo final, que é o título máximo da categoria Marcas”, finalizou o piloto Rafa Bastos.

 

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