Abeifa aponta crescimento de 27,8% no 1º quadrimestre

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Postado 7 de maio de 2025 por Alexandrino Cipriano em

Marcelo de Godoy, presidente da ABEIFA.

As dez marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de 10.660 unidades, anotaram em abril último alta em suas vendas de 4,8% ante março, quando foram comercializadas 10.174 unidades. Comparado a abril de 2024, o aumento é de 16,4%: 10.660 unidades contra 9.162 veículos.

No acumulado de 2025, importados mais as unidades aqui produzidas, a Abeifa somou 38.380 unidades, 27,8% mais em relação ao ano passado, quando foram emplacadas 30.042 unidades.

Destaque especial novamente para os dados de emplacamento de veículos eletrificados no período de janeiro a abril: os 35.363 veículos eletrificados representam 50,2% do mercado total de 70.467 unidades emplacadas.

Em abril último, com 10.660 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a participação das associadas à Abeifa foi de 5,4% do mercado total de autos e comerciais leves (197.073 unidades). As 38.380 unidades emplacadas no primeiro quadrimestre do ano representaram marketshare de 5,4% do total de 714.806 unidades do mercado interno brasileiro de automóveis e comerciais leves.

Informações precisas – Nas últimas duas coletivas de imprensa trimestrais – em janeiro e em abril -, a Abeifa apresentou aos jornalistas a pesquisa “A jornada de compra de veículos eletrificados”, coordenada pela empresa mineradora DadosX, por meio da qual mostrou-se o comportamento dos consumidores brasileiros nas redes sociais, cuja essência ficou caracterizada a falta de informações mais precisas sobre o tema.

As dúvidas dos prováveis consumidores de carros eletrificados vão desde a durabilidade real das baterias até aos índices de desvalorização do produto, passando por treinamento de consultores de vendas e de pós-vendas.

Diante dessa constatação, a Abeifa decidiu estruturar um programa educativo de compra de veículos eletrificados. “Entendemos que a descarbonização e, sobretudo, a desfossilização de automóveis passam necessariamente por veículos híbridos e depois por 100% elétricos. Será um caminho sem volta. O Brasil poderá ter um outro ritmo, se comparado a outros países, porque tem os biocombustíveis a seu favor. Mas os elétricos terão sua fatia de mercado”, argumenta Marcelo Godoy, presidente da entidade, para quem “de qualquer forma, esse processo precisa ser mais acelerado. E para isso, o mercado brasileiro precisa ser educado para receber os elétricos. Há muita desinformação. A Abeifa vai avança com esse programa educativo”.

Marcelo Godoy ressalta ainda que o programa educativo da Abeifa vai contar com cursos, participações em mostras de tecnologia, em eventos setoriais, difusão por meio de videocasts, além de disseminação de treinamentos específicos nas redes de concessionárias das associadas que já operam com produtos eletrificados. (Foto: Abeifa/Divulgação).

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