Renault: versões automáticas vendem mais

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Postado 20 de julho de 2012 por bisponeto em
Atualmente a Renault do Brasil é uma das marcas que oferecem maior número de opções de modelos com câmbio automático. A estratégia de dar um descanso ao pé esquerdo do motorista vem surtindo efeito, e os consumidores brasileiros vão descobrindo as vantagens do conforto proporcionado por este tipo de transmissão. Além dos benefícios para o motorista, principalmente no trânsito dos centros urbanos, os modelos com câmbio automático comercializados pela Renault no Brasil proporcionam mais um conforto, dessa vez, para o bolso.

Os modelos Sandero e Logan, por exemplo, são os modelos com caixa automática estão entre os mais acessíveis dos seus respectivos segmentos. O Sandero Privilège 1.6 16V Hi-Flex com câmbio automático tem preço sugerido a partir de R$ 41.350,00, enquanto a versão manual, equipada com motor 1.6 8V Hi-Torque, é comercializada a partir de R$ 38.100,00. E o Logan Expression 1.6 16V Hi-Flex com câmbio automático tem valor de tabela a partir de R$ 38.390,00. Mas a versão manual, com motor 1.6 8V Hi-Torque e o mesmo nível de equipamento, sai por R$ 35.140,00.

Equipados com câmbio automático, os modelos Sandero e Sandero Stepway demonstram bem o sucesso desse equipamento. Nos primeiros quatro meses deste ano, as vendas das versões automáticas do Sandero e do Sandero Stepway corresponderam à 10% e 20%, respectivamente, do total vendido. E o volume de Logan Automático comercializado corresponde a mais de 5% das vendas da linha Logan. Números superiores a média de vendas de veículos com caixa automática nesse segmento, que é de 5%.

Voltado principalmente para o pesado trânsito urbano, que exige trocas constantes de marcha, o Sandero Stepway com câmbio automático é equipado com o motor 1.6 16V Hi-Flex, que desenvolve 112 cv com etanol e 107 cv com gasolina. O modelo tem preço sugerido de R$ 44.440,00, e o Stepway com câmbio manual, com o mesmo nível de equipamento, é vendido por R$ 41.660,00.

“Considerando que Logan e Sandero são carros de segmentos mais acessíveis, tais números se tornam ainda mais significativos e mostram que a Renault está no caminho certo, ao oferecer mais opções aos clientes”, opina o vice-presidente comercial da Renault do Brasil, Gustavo Schmidt, que faz questão de ressaltar que os modelos da Renault contam com câmbios totalmente automáticos e não semi-automáticos ou automatizados, como os oferecidos pela concorrência. Os números positivos confirmam isso, acrescenta Schmidt.

No primeiro quadrimestre de 2012, cerca de 70% das unidades comercializadas do sedã Fluence saíram de fábrica com o câmbio CVT X-Tronic e, na linha Duster, a participação do câmbio automático ficou em 25 por cento. A transmissão automática que equipa Sandero, Duster, Logan e Stepway são auto-adaptáveis. Ou seja, modela-se ao estilo de direção do motorista. São nove programas diferentes, que permitem desde uma condução mais suave até uma performance mais esportiva. O equipamento possui uma central eletrônica “inteligente”, que avalia, a todo instante, qual a melhor marcha para determinada situação ou o melhor momento para a troca de marchas, em função do estilo de condução do motorista.

Conta ainda o conjunto, com a função “Kick down”. Acionada quando o motorista pisa até o fim e de forma rápida o pedal do acelerador, a central eletrônica avalia e realiza a redução de uma ou duas marchas, conforme dos dados avaliados por ela. Essa operação melhora a aceleração disponível, como, por exemplo, na realização de ultrapassagens. O câmbio automático possui também a opção de troca sequencial de marchas. Para isso, basta mudar lateralmente a posição da alavanca. Desta maneira, as marchas podem ser passadas com leves toques: para cima (aumenta a marcha) e para baixo (redução de marchas).

De acordo com a montadora francesa, a segurança é garantida com um recurso de condução em pisos de baixa aderência, acionado por um botão localizado à frente da alavanca do câmbio. Com a marcha selecionada em Drive (D), este dispositivo permite que o veículo saia da imobilidade em 2ª marcha em vez de 1ª marcha, permitindo melhor adequação do torque disponível na roda, evitando, desse modo, que o veículo patine ao trafegar por um terreno escorregadio, como lama ou grama molhada.

Câmbio CVT X-Tronic

Mas o Fluence é dotado de equipamento ainda mais sofisticado. A transmissão continuamente variável (CVT) do sedã foi desenvolvida pela equipe de engenharia da Aliança Renault-Nissan e proporciona uma troca suave de marchas, sem trancos, mantendo sempre o propulsor na rotação ideal, levando-se em conta a carga do motor e as condições de rodagem, além de se adaptar ao tipo de condução do motorista.

Produzida pela empresa Jatco, pertencente à Aliança Renault-Nissan, no México, a caixa de câmbio oferece opção de troca seqüencial de seis marchas. Com toques sucessivos para cima e para baixo na alavanca, as marchas são trocadas, opção que deve agradar principalmente àqueles que gostam de uma direção mais esportiva.

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